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Sem palavras...

Os heróicos Mapuches!

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Fonte: http://www.anovademocracia.com.br/no-27/559-os-heroicos-mapuches

Os heróicos Mapuches
 
  
Rosana Bond   

Os índios mapuches, do Chile e Argentina, foram o único povo nativo da América a vencer militarmente os conquistadores espanhóis, no século 16. Com táticas inéditas de guerrilha, sua resistência durou nada menos que 300 anos. Foram os criadores dos primeiros sindicatos de trabalhadores chilenos e hoje — apesar de espremidos no sul daquele país e numa pequena área da Argentina — ainda lutam bravamente. Nos últimos anos, parte dos presos políticos chilenos, acusados de terrorismo, pertencem à esta tribo.

Arte: Alex Soares
Não houve jamais rei que conseguisse sujeitar esta soberba gente liberta,
nem estrangeira nação que se jactasse de haver pisado seus territórios,
nem terra comarcana que ousasse mover-se contra ela ou levantar-lhe espada.
Essa gente sempre foi livre, indômita, temida, com lei própria e cerviz erguida.
(La Araucana, poema de Alonso de Ercilla y Zúñiga, 1533-1594)
No século 16, os mapuches, também conhecidos como araucanos, habitavam o sul do atual Chile e o centro-sul da atual Argentina. Sua história guerreira contra os invasores europeus começa em 1546. Pedro de Valdívia, que penetrara no Chile facilmente pelo norte, atravessando o deserto de Atacama e fundando o povoado de Santiago (atual capital), no centro do país, achou que a conquista seria um empreendimento tranquilo.
Assim, resolveu expandir seu domínio ao sul. Em 1546, uma expedição partiu, e alcançou o rio Bio-Bio, nas proximidades da atual Concepción. Mal sabia Valdívia que ali começava a Araucanía, território sagrado dos mapuches-araucanos. E estes não demoraram a atacar. E o fizeram de forma tão aguerrida que o surpreso espanhol teve que fugir para Santiago.
Percebendo que suas suposições otimistas estavam erradas, Valdívia passou anos preparando uma nova expedição. Esta partiu ao sul em 1550. Ao chegar ao rio Laja, no entanto, a tropa foi atacada de surpresa pelos mapuches, obrigando-a a escapar mais uma vez.
O espanhol, que apesar de tudo conseguira fazer alguns prisioneiros, mandou que lhes cortassem os narizes e as mãos direitas, libertando-os em seguida para que amedrontassem a tribo. Péssima idéia. Pois ao invés de se acovardarem, os mapuches seguiram em seu encalço e, no rio Andalién, voltaram a atacar. Nova fuga espanhola.
Pouco depois Valdívia fundou um forte em Concepción. Nem bem tinham passado alguns dias, a guarnição foi acossada pelos mapuches. Embora tenham conseguido repelir os guerreiros índios, os espanhóis perderam muitos homens. Apavorado, Valdívia pediu ajuda ao vice-reinado castelhano no Peru.
Enquanto esperavam os reforços, e constatando que os mapuches inesperadamente tinham como que "desaparecido", os espanhóis foram implantando fortes: no rio Imperial, no lago Villarrica, em Valdívia. Tão logo chegaram as tropas mandadas desde Lima, comandadas por Francisco de Villagra, em 1552, fundaram outras fortificações em Tucapel, Purén, Confines (hoje Angol), Arauco e Lebu.
Durante toda a consecução dessas obras militares, os mapuches não se manifestaram, o que provavelmente levou os castelhanos a pensar que a conquista estava definitivamente estabelecida. Não sabiam, no entanto, que os índios não tinham "sumido". Na verdade, reunidos em assembléias no coração da Araucanía, os caciques preparavam a guerra. E que, para realizá-la, contavam com uma "arma" secreta sequer imaginada pelos invasores.

O garoto espião

A "arma" dos mapuches se chamava Lautaro, um rapaz de apenas 18 ou 19 anos, que acabara de ser escolhido como toqui (líder), comandante dos exércitos indígenas, sob as ordens do grande cacique Caupolicán.
Filho do chefe Curihancu, nascido provavelmente em 1534 na zona entre Carampangue e Tirúa, ainda menino Lautaro passara a viver com os espanhóis, em Concepción, após ter sido capturado. Batizado como Alonso, começou a trabalhar nas cavalariças, ganhando a confiança dos inimigos, inclusive do próprio Pedro de Valdívia.
Há quem afirme que Lautaro era instruído por seu povo, no sentido de aprender os segredos dos castelhanos, através de contatos com Caupolicán, feitos através de mensageiros índios que entravam e saíam do povoado.
O garoto espião cumpriu magistralmente a missão. Foi com ele que o cavalo, um dos maiores elementos da supremacia bélica do conquistador em toda a América, revelou-se finalmente ao índio. Primeiramente, rompia-se o mito de que o cavalo e o espanhol eram um ser único e aterrador, com três metros de altura, duas cabeças, seis patas e dois braços. Em segundo lugar, descobria-se que o cavalo não era um animal feroz. E tampouco invencível. Tinha suas deficiências e pontos fracos.
Lautaro investigou tudo o que pôde e, num certo dia, terminada a missão, escapou. Levando consigo dois cavalos, apresentou-se a Caupolicán.
Nas vésperas do Natal de 1553, à frente de 6 mil guerreiros, o agora toqui Lautaro investiu contra o forte de Tucapel. A guarnição espanhola não conseguiu resistir e fugiu. Lautaro manteve o forte, certo de que os conquistadores tentariam recuperá-lo. Foi precisamente o que fez Valdívia. Mas a tática do jovem índio foi mandar ondas sucessivas de guerreiros que levaram os espanhóis a lutar, sem trégua, em pontos acidentados ou pantanosos, onde o cavalo não tinha eficácia.
Assim, no dia 26 de dezembro, às margens do rio Tucapel, Lautaro captura o próprio Valdívia, cujo cavalo havia atolado num alagadiço. Em seguida, após uma assembléia que considerou falsa uma oferta dos espanhóis de retirarem-se do país, Valdívia é executado.

No laço

Em Concepción, ao saber da morte de Valdívia, Francisco de Villagra decide vingá-lo. Arma uma expedição, que parte à caça de Lautaro, supondo que ele havia se refugiado no sul. O jovem chefe índio, porém, prevendo a reação espanhola, faz justamente o contrário. Sobe rumo a Concepción, ficando de tocaia na serra de Marigueño.
Os espanhóis se aproximam. É a manhã do dia 24 de fevereiro de 1554. Um cão ladra e denuncia a presença dos mapuches. Começa a batalha. O fogo de seis canhões, usados pela primeira vez no Chile, causa estragos entre os índios, mas não detêm sua ofensiva.
Pelo contrário. Os guerreiros de Lautaro investem com curiosas armas, compostas de uma vara de quatro metros, tendo um cordel atado na extremidade. Com ele, engancham a cabeça dos inimigos e os derrubam dos cavalos. Isso é fatal aos castelhanos, pois as pesadas armaduras os impedem de movimentar-se.
De repente, porém, os índios recuam. E os invasores crêem que, no final das contas, a vitória foi sua. Mas em seguida, a surpresa. Aparece um novo destacamento, com guerreiros descansados e dispostos, usando a mesma matreira arma de corda.
Os castelhanos tentam resistir, contando com a chegada da noite para escapar, quando Lautaro envia um terceiro destacamento novinho em folha. Em pânico, os espanhóis pensam em fugir, recuando pelo caminho principal do vale. Mas Lautaro lhes apronta outra: coloca ali uma multidão de mulheres e crianças, munidos de lanças, que enganam os invasores.
Sentindo-se cercados, os castelhanos sucumbem. Apenas conseguem manter um cerco de proteção a Villagra, que mesmo assim foi laçado e ferido. Num golpe de sorte, porém, logra escapar a Concepción.
Incansável, Lautaro decide ir atrás. No entanto, ao chegar, o vilarejo já tinha sido evacuado. Os ocupantes espanhóis, em pânico, tinham se transladado para Santiago. Concepción — a sede do poder castelhano no Chile — foi incendiada e destruída pelos mapuches.

"Vamos tomar Madri"

Em 1555, a Real Audiência de Lima determinou que Concepción fosse reconstruída, sob o comando do capitão Alvarado. Ao saber disso, Lautaro a sitiou e atacou novamente, em dezembro daquele ano. Sem êxito, Alvarado tentou romper o cerco. Somente 38 espanhóis conseguiram escapar da nova destruição do povoado.
Naquela altura, os castelhanos já sentiam um enorme pavor das investidas militares dos mapuches. E, principalmente, temiam e respeitavam Lautaro. Com ele estava um povo inteiro. Tinha uma causa a defender, possuía disciplina e inteligência, uma combinação muito eficaz no sucesso de uma guerra.
Assim, não deve ter sido com muita surpresa que os castelhanos souberam, no ano seguinte, 1556, que os mapuches, numa audaciosa ofensiva, estavam marchando contra a própria Santiago. Há quem diga que a disposição dos indígenas era tal, que desejavam cumprir uma façanha totalmente inédita na história da conquista da América: "Vamos tomar Santiago, vencer os espanhóis, atravessar o oceano e tomar Madri".
No comando, claro, estava Lautaro. Mas aí algo aconteceu, talvez uma delação. O governo de Santiago soube do plano de ataque. Uma expedição foi mandada para deter os mapuches. E como os espanhóis não conseguiam vencer Lautaro no campo de batalha, o fizeram através de um ato covarde. Em 29 de abril de 1557, perto do rio Maule, o grande chefe foi assassinado enquanto dormia, atravessado por uma lança.
Depois da morte de Lautaro, assumiu a governança Garcia Hurtado de Mendoza. Imediatamente ordenou que se reconstruísse Concepción. Embora os mapuches já viessem sofrendo os efeitos devastadores de uma epidemia de varíola, que surgira dos contatos com os europeus, Caupolicán atacou o povoado. Mas teve que recuar antes que a cavalaria espanhola chegasse.
Garcia armou, então, o mais poderoso exército que já enfrentara os mapuches. Mas estes o atacaram em Lagunilla, sob o comando de Galvarino — que havia sido escolhido por Caupolicán como substituto de Lautaro. Apesar do esforço, os castelhanos, não conseguiram vencer.
Embora os indígenas não tenham sido derrotados, Garcia conseguiu prender, torturar e matar Galvarino. Em seguida, logrou matar também o grande chefe Caupolicán e outros 30 caciques.
Garcia achou que, desta vez, os mapuches estavam vencidos. Mas não. Os suplícios e as mortes de seus líderes só reforçaram neles a disposição de resistir. A chamada Guerra do Arauco não terminou naquele século 16 e tampouco nos seguintes. Por cerca de 300 anos, os espanhóis nunca puderam se sentir tranquilos na terra araucana. Os huincas (brancos) só conseguiram ocupar o sul do Chile, principalmente as regiões de Temuco e Osorno, em 1881.

Acusados de terrorismo

Mesmo com a ocupação de seu território no século 19, que os mapuches chamam de anexação militar, este povo indígena não cessou sua luta. Continuaram incomodando os patrões e o Estado chileno, sendo os criadores dos primeiros sindicatos de trabalhadores do país. Isso porque, com a "pacificação da Araucanía", milhares de índios foram levados ao norte, onde passaram a trabalhar em indústrias e minas, transformando-se em operários.
Já na década de 1970, os mapuches lideraram, no sul, a reforma agrária iniciada pelo presidente Salvador Allende. E posteriormente, com o golpe militar, lutaram contra Pinochet, sendo barbaramente reprimidos.
Nos últimos tempos, a tribo — cuja população soma 1,6 milhão de pessoas, somente no Chile — voltou a fazer expropriações de terras e ações rebeldes, principalmente contra os latifundiários e empresas transnacionais — o que levou a "democracia" chilena a detê-los sob a acusação de terrorismo.
"O próprio Estado está dando atualidade à lei anti-terrorista gerada na ditadura fascista; e frente a esse terrorismo de Estado não há outra resposta que a mobilização do povo mapuche", disse a professora Elza Pepin, no Encontro da Juventude Mapuche realizado em 2002, em Rouen, França.
Mas a combatividade da tribo tem também adversários mais "sutis". Um deles é a influência exercida por ONGs européias e por agrupações políticas chilenas, ditas de esquerda, que usam a cartilha do oportunismo e do eleitoralismo. Assim, embora comunidades mapuches, como a do Distrito 51, afirmem que "nossa luta deve dar-se de forma separada dos partidos políticos", várias delas têm apresentado candidatos às eleições, o que sem dúvida representa um atraso.
Outro aspecto nefasto tem sido as religiões. Com o beneplácito do Estado, os indígenas têm sido levados a se afastar de suas tradições culturais, caindo na órbita de credos ocidentais, tais como as igrejas Católica, Evangélica e até a dos Mórmons norte-americanos.
"Nas escolas públicas são dados cursos católicos de catecismo. As crianças mapuches são obrigadas a participar", denuncia Elza Pepin.
E acrescenta: "Na zona de Tirúa, encontramos um casal de mórmons que dirige uma escola, para alunos mapuches, que são submetidos a um doutrinamento suspeito. Uma mescla muito sutil de racismo primário e de paternalismo. O golpe de Estado demonstrou claramente os estreitos laços que existem entre os serviços de inteligência e essas seitas. Então podemos nos perguntar: qual é o objetivo exato desse tipo de práticas educativas justamente nas zonas de luta do território mapuche?".

Democracia Representativa

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Triste, mas é assim que funciona, galera! A história serve para a gente entender como as coisas chegaram nesse estado ridículo e auxiliar na transformação!
DEMOCRACIA DIRETA JÁ!

Transformando boas ideias em REALIDADE!

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http://www.agenciamandalla.org.br/index.php


As mandallas são estruturas circulares de produção de alimentos formadas por círculos concêntricos que têm no centro um pequeno espelho de água, de onde parte o sistema de irrigação. Galinhas, patos, peixes dentre outras espécies de pequenos animais e uma diversidade de plantas dispostas estrategicamente convivem em uma área comum, formando assim um sistema interativo onde as necessidades de um são supridas pela produção do outro. Por exemplo, a galinha oferece esterco e aração para a plantação e se alimenta de ervas daninhas. Hastes de cotonetes de ouvidos dão forma à micro-aspersores e gotejadores adaptados pela criatividade (02 da figura abaixo à direita), bem como garrafas plásticas vazias de refrigerantes são transformados em instrumentos de irrigação no espaço Mandalla. O tamanho da Mandalla varia de acordo com diversos locais. Caso exista disponibilidade de espaço, pode ser feita a Mandalla que ocupa uma área de até1/4 de Hectare, podendo ainda, em um tamanho menor, ser implantada até nos quintais das casas dos agricultores. Em cada área de 2.500 m2 (1/4 Ha) irrigada por bomba submersa tipo sapo, são cultivadas 64 tipos de culturas vegetais, 10 espécies de animais e até 450 fruteiras diversificadas. 


A Mandalla tem o objetivo de gerar transformações sociais a partir da democratização do conhecimento e fomento ao desenvolvimento de empreendimentos sustentáveis, “capacitando para a produção responsável e educando para o consumo consciente”. Para isso, atua através da pesquisa, desenvolvimento e difusão de tecnologias sustentáveis orientadas para a geração de renda, emprego e segurança alimentar, no campo e nas cidades através do apoio ao empreendedorismo focado na construção de cadeias de produção, assistência técnica, beneficiamento e comercialização de alimentos ecologicamente corretos, ambientalmente sustentáveis e economicamente acessíveis.

Proposta do MST para um Brasil mais justo e ecológico!

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Plataforma da Via Campesina para a agricultura

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Ao povo brasileiro e às organizações populares do campo e da cidade
O atual modelo agrícola imposto ao Brasil pelas forças do capital e das grandes empresas é prejudicial aos interesses do povo. Ele transforma tudo em mercadoria: alimentos, bens da natureza (como água, terra, biodiversidade e sementes.) e se organiza com o único objetivo de aumentar o lucro das grandes empresas, das corporações transnacionais e dos bancos.
Nós precisamos urgentemente construir um novo modelo agrícola baseado na busca constante de uma sociedade mais justa e igualitária, que produza suas necessidades em equilíbrio com o meio ambiente.
Por isso, fazemos algumas considerações e convidamos o povo brasileiro a refletir e decidir qual é o modelo de agricultura que quer para o nosso país.
I – A NATUREZA DO ATUAL MODELO AGRICOLA
O atual modelo agrícola, chamado de agronegócio, tem como principais características:
1.Organizar a produção agrícola sob controle dos grandes proprietários de terra e empresas transnacionais, que exploram os trabalhadores agrícolas e têm o domínio sobre: produção, comércio, insumos e sementes.
2.Priorizar a produção na forma de monocultivos extensivos, em grande escala, que afetam o ambiente e exige grandes quantidades venenos, que prejudicam a saúde e a qualidade dos alimentos. O Brasil consome mais de um bilhão de litros de veneno por ano, se transformando no maior consumidor mundial!
3.Organizar o monocultivo florestal, como o de eucalipto e pínus, que destroem o ambiente, a biodiversidade, estragam a terra, geram desemprego, destinando a produção para exportação, dando lucro para as transnacionais e nos deixando a degradação social e ambiental.
4.Incentivar a ampliação da área de monocultivo de cana-de-açúcar para produção de etanol, para exportação. Novamente, causando prejuízos ao ambiente, elevando o preço dos alimentos, a concentração da propriedade da terra e desnacionalizando o setor da produção do açúcar e álcool.
5.Difundir o uso das sementes transgênicas, que destroem a biodiversidade e eliminam todas as nossas sementes nativas. As sementes transgênicas não conseguem conviver com outras variedades e contaminam as demais, resultando, a médio prazo, a existência de apenas sementes controladas por empresas transnacionais. Com o controle das sementes, essas empresas cobram royalties, vendem agrotóxicos de suas próprias indústrias e pressionam governos a adotarem políticas dos seus interesses.
6.Incentivar o desmatamento da floresta amazônica e a destruição dos babaçuais, através da expansão da pecuária, soja, eucalipto e cana, e para exportação de madeira e minérios. Somos contra a lei que autoriza a exploração privada das florestas públicas.
Diante da gravidade da situação, denunciamos à sociedade brasileira:
1.O modelo do agronegócio protege a exploração do trabalho escravo, do trabalho infantil e a superexploração dos assalariados rurais, sem garantir os direitos trabalhistas e previdenciários e as mínimas condições de transporte e de vida nas fazendas. Por isso, a bancada ruralista nunca aceitou votar o projeto que penaliza fazendas com trabalho escravo, já aprovado no Senado.
2.O projeto de lei do senador Sergio Zambiasi (PTB-RS), que pretende diminuir a proibição de propriedades estrangeiras na faixa de fronteira de todo pais, regularizam as terras em situação de ilegalidade e crime de empresas estrangeiras na fronteira, como a Stora Enso e a seita Moon.
3.As obras de transposição do Rio São Francisco visa apenas beneficiar o agronegócio, o hidronegócio e a produção para exportação, e a expansão da cana, na região nordeste, e não atende as necessidades dos milhões de camponeses que vivem no Semi-Árido.
4.A crescente privatização da propriedade da água por empresas, sobretudo estrangeiras, como a Nestlé, Coca-cola e Suez, entre outras.
5.O atual modelo energético prioriza as grandes hidrelétricas, principalmente na Amazônia, e transforma a energia em mercadoria. Privatiza, destrói e polui o ambiente, aumenta cada vez mais as tarifas da energia elétrica ao povo brasileiro, privilegia os grandes consumidores eletrointensivos e entrega o controle da energia às grandes corporações multinacionais, colocando em risco a soberania nacional.
6.As tentativas de modificação no atual Código Florestal, proposto pela bancada ruralista a serviço do agronegócio, autoriza o desmatamento das áreas, buscando apenas o lucro fácil.
7.As articulações das empresas transnacionais, falsas entidades ambientalistas e alguns governos do hemisfério Norte querem transformar o meio ambiente em simples mercadoria. E introduzir títulos de créditos de carbono negociáveis nas bolsas de valores - inclusive para isentar as empresas poluidoras do Norte - e gerar oportunidades de lucro para empresas do Sul, enquanto as agressões ao meio ambiente seguem livremente pelo capital.
8.As políticas que privatizam o direito de pesca, desequilibram o meio ambiente nos rios e no mar e inviabilizam a pesca artesanal, da qual dependem milhões de brasileiros.
9.A lei recentemente aprovada que legaliza a grilagem, regularizando as áreas públicas invadidas na Amazônia até 1500 hectares por pessoa (antes era permitido legalizar apenas até 100 hectares). Somos contra o projeto de lei do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) que reduz a Reserva Florestal na Amazônia em cada propriedade de 80% para 50%.
II – PROPOMOS UM NOVO PROGRAMA PARA A AGRICULTURA BRASILEIRA
Um programa que seja baseado nas seguintes diretrizes:
1.Implementar um programa agrícola e hídrico, que priorize a soberania alimentar de nosso país, estimule a produção de alimentos sadios, a diversificação da agricultura, a Reforma Agrária, como ampla democratização da propriedade da terra, a distribuição de renda produzida na agricultura e fixação da população no meio rural brasileiro.
2.Impedir a concentração da propriedade privada da terra, das florestas e da água. Fazer uma ampla distribuição das maiores fazendas, instituindo um limite de tamanho máximo da propriedade de bens da natureza.
3.Assegurar que a agricultura brasileira seja controlada pelos brasileiros e que tenha como base a produção de alimentos sadios, a organização de agroindústrias na forma cooperativas em todos os municípios do país.
4.Incentivar a produção diversificada, na forma de policultura, priorizando a produção camponesa.
5.Adotar técnicas de produção que buscam o aumento da produtividade do trabalho e da terra, respeitando o ambiente e a agroecologia. Combater progressivamente o uso de agrotóxicos, que contaminam os alimentos e a natureza.
6.Adotar a produção de celulose em pequenas unidades, sem monocultivo extensivo, buscando atender as necessidades brasileiras, em escala de agroindústrias menores.
7.Defender a “política de desmatamento zero” na Amazônia e Cerrado, preservando a riqueza e usando os recursos naturais de forma adequada e em favor do povo que lá vive. Defender o direito coletivo da exploração dos babaçuais.
8.Preservar, difundir e multiplicar as sementes nativas e melhoradas, de acordo com nosso clima e biomas, para que todos os agricultores tenham acesso.
9.Penalizar rigorosamente todas as empresas e fazendeiros que desmatam e poluem o meio ambiente.
10.Implementar as medidas propostas pela Agência Nacional de Águas (Atlas do Nordeste), que prevê obras e investimentos em cada município do Semi-Árido, que com menor custo resolveria o problema de água de todos os camponeses e população residente na região.
11.Assegurar que a água, como um bem da natureza, seja um direito de todo cidadão. Não pode ser uma mercadoria e deve ser gerenciada como um bem público, acessível a todos e todas. Defendemos um programa de preservação de nossos aquíferos, como as nascentes das três principais bacias no cerrado, o aquífero guarani e a mais recente descoberta do aquífero alter do chão, na região amazônica.
12.Implementar um novo projeto energético popular para o país, baseado na soberania energética e garantir o controle da energia e de suas fontes a serviço do povo brasileiro. Assegurar que o planejamento, produção, distribuição da energia e de suas fontes estejam sob controle do povo brasileiro. Também, estimular todas as múltiplas formas de fontes de energia, com prioridade para as potencialidades locais e de uso popular. Exigir a imediata revisão das atuais tarifas de energia elétrica cobradas à população, garantindo o acesso a todos a preços compatíveis com a renda do povo brasileiro
13.Regularizar todas as terras quilombolas em todo país.
14.Proibir a aquisição de terras brasileiras por empresas transnacionais e “seus laranjas”, acima do modulo familiar.
15.Demarcar imediatamente todas as áreas indígenas e promover a retirada de todos os fazendeiros invasores, em especial nas áreas dos guaranis no Mato Grosso do Sul.
16.Promover a defesa de políticas públicas para agricultura, por meio do Estado, que garantam:
a) Prioridade para a produção de alimentos para o mercado interno;
b) Preços rentáveis aos pequenos agricultores, garantindo a compra pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab);
c) Uma nova política de crédito rural, em especial para investimento nos pequenos e médios estabelecimentos agrícolas;
d) Uma política de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) definida a partir das necessidades dos camponeses e da produção de alimentos sadios;
e) Adequar a legislação sanitária da produção agroindustrial às condições da agricultura camponesa e das pequenas agroindústrias, ampliando as possibilidades de produção de alimentos;
f) Políticas publicas para a agricultura direcionadas e adequadas às realidades regionais.
17.Garantir a manutenção do caráter público, universal, solidário e redistributivista da seguridade social no Brasil, como garantia a todos trabalhadores e trabalhadoras da agricultura. Garantir o orçamento para a Previdência Social e a ampliação dos direitos sociais a todos trabalhadores e trabalhadoras, como os que estão na informalidade e os trabalhadores domésticos.
18.Rever o atual modelo de transporte individual, e desenvolver um programa nacional de transporte coletivo, que priorize os sistemas ferroviário, metrô, hidrovias, que usam menos energia, são menos poluentes e mais acessíveis a toda população.
19.Assegurar a educação no campo, implementando um amplo programa de escolarização no no meio rural, adequados à realidade de cada região, que busque elevar o nível de consciência social dos camponeses, universalizar o acesso dos jovens a todos os níveis de escolarização e, em especial, ao ensino médio e superior. Desenvolver uma campanha massiva de alfabetização de todos adultos.
20.Mudar os acordos internacionais da Organização Mundial do Comércio (OMC), União Europeia-Mercosul, convenções e conferencias no âmbito das Nações Unidas, que defendem apenas os interesses do capital internacional, do livre comércio, em detrimento dos camponeses e dos interesses dos povos do sul.
21.Aprovar a lei que determina expropriação de toda fazenda com trabalho escravo. Impor pesadas multas às fazendas que não respeitam as leis trabalhistas e previdenciárias. Revogação da lei que possibilita contratação temporária de assalariados rurais, sem carteira assinada.
Por trabalho, alimento sadio, preservação ambiental, um novo modelo agrícola e soberania nacional!
Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia Florestal - ABEEF
Conselho Indigenista Missionário - CIMI
Comissão Pastoral da Terra - CPT
Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil - FEAB
Movimento dos Atingidos por Barragens - MAB
Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA
Movimento das Mulheres Camponesas - MMC
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST
Pastoral da Juventude Rural - PJR
Movimento dos Pescadores e Pescadoras do Brasil

Greve de Fome Mapuche

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Repúdio à ação genocida do governo do Chile

Notícia: 06/10/2010




- Greve de Fome de Presos Políticos Mapuche Completa 78 Dias -


  1. O Movimento Indígena Revolucionário, apoiado pelo CESAC (Centro de  Etnoconhecimento Sócioambiental e Cultural Cauieré), pela Associação Pankararu Raiz da Serra, pelo Conselho Nacional de Direito Indígena (CNDI), pelo American Indian Movement (AIM) e pelos ocupantes do Antigo Museu do Índio (RJ), organizados no Instituto Tamoio dos Povos Originários, repudiam violentamente a tentativa de ASSASSINATO COLETIVO por parte do Presidente Criminoso da República do Chile, Sebastian Piñera, contra os 35 presos políticos de etnia Mapuche em Greve de Fome desde 12 de julho de 2010.
  2. No dia 17 de setembro de 2010, às vésperas do Bicentenário do Chile, quando a Greve de Fome completava 67 dias, já estando os manifestantes em estado crítico de saúde, com dois prisioneiros correndo sério risco de vida, o presidente da República do Chile anunciou a reunião com os representantes das comunidades Mapuche, exigência dos militantespresos, para depois das festividades nacionais, ou seja, para semana seguinte, o que pode configurar-se em uma tentativa de ASSASSINATO COLETIVO por parte do Governo Chileno, apoiado pelo silêncio criminoso da mídia corporativa internacional, incluindo a brasileira, contra os militantes indígenas.
  3. Segundo o médico e parlamentar Enrique Accorsi, depois de 80 dias sem alimentação, se produzem danos irreversíveis em órgãos como fígado e rins, assim como, nos sistemas endócrino e imunológico, além de dano cerebral. A Suprema Corte do Chile ratificou por unanimidade a sentença da Corte de Apelações de Concepción, autorizando alimentação à força por parte do Serviço Penitenciário. O protesto pode se radicalizar em greve líquida, o que aumenta a possibilidade de óbitos, com o governo do Chile ainda se recusando a negociar as demandas daqueles  que fazem greve de fome.
  4. Representando 6,6% da população chilena (no total, contando com pouco mais de 16 milhões de habitantes), os Mapuche estão hoje com 106 irmãos e irmãs encarcerados por crimes políticos. Desses, 35 mantendo Greve de Fome e 32 completando hoje 75 dias de total inanição. A greve começou nas prisões das cidades de Temuco e Concepción - exigindo revisão da Lei Antiterrorismo, com fim dos processos duplos na justiça civil e militar, a desmilitarização das comunidades indígenas, a devolução do Território Mapuche, com garantias de autonomia e livre determinação, e liberdade para os presos políticos indígenas -, logo ganhando adesão dos PPM (Preso Político Mapuche) de Angol, Valdivia e Lebu. 
  5. Menores de idade Mapuche encarcerados entraram em Greve de Fome no dia 1º de setembro, denunciando maus tratos e tortura, informando que não têm autorização para entrada de comida saudável na detenção - sendo o cardápio fornecido pela administração carcerária uma forma de enfraquecer a luta dos menores detidos. No dia 10 de setembro, quatro parlamentares chilenos de esquerda aderiram à Greve de Fome Mapuche e 34 parlamentares europeus exigiram do presidente Piñera solução imediata para o conflito. No dia 14 de setembro, representantes de movimentos sociais, estudantis, de direitos humanos e da classe artística chilenos, incluindo o poeta Nicanor Parra, aderiram ao protesto, abdicando da alimentação e exigindo o fim da Lei Antiterrorista, devolução do Território Mapuche - com a desmilitarização completa das comunidades - e a libertação dos presos políticos.
  6. A Legislação Antiterrorismo, promulgada na Era Pinochet (1973-1990) e indo contra qualquer preceito jurídico que norteiam as Leis Internacionais de Proteção aos Direitos Humanos (o que é, curiosamente, esquecido por jornais como O Globo, cúmplices criminosos da política de invisibilidade da questão Mapuche, louvando o crescimento econômico do país vizinho, sob suposto Estado de Direito desde os anos 90 do século passado), prevendo julgamentos duplos, em tribunais civis e militares, invertendo o princípio de presunção de inocência, ao autorizar a prisão de suspeitos sem qualquer tipo de provas, permitindo o interrogatório e a prisão de crianças, acatando investigações secretas e acusações sem necessidade de que as testemunhas se apresentem em juízo (testemunhos sem rosto) e criminalizando todo um povo originário que, pela lei, passa a ser considerado como “inimigo perigoso da sociedade”. 
  7. A intenção do ditador Pinochet era, como ficou explicitado no próprio decreto-lei, estabelecer que “uma vez liquidado o conceito de comunidade, deixariam de ser terras indígenas, e indígenas os seus habitantes”, abrindo caminho para o grande latifúndio e para as multinacionais da mineração, da celulose e da energia elétrica, sangrando 95% do Território Mapuche com auxílio de uma política de etnocídio “integracionista” de um lado e da brutalidade policial de outro. Os governos “democráticos” do Chile, mesmo os da dita “Concertação”, acharam conveniente manter a opressão aos indígenas e o anacronismo da Lei para sustentar o “crescimento econômico invejável”, mantendo o alto IDH da sociedade envolvente e financiando o elevado padrão de consumo da mesma (e os votos decorrentes).
  8. O anúncio do presidente Piñera, postergando a reunião com as lideranças Mapuche e afirmando, de antemão, que “não se discutirão as demandas daqueles em greve de fome”, foi feito por ocasião do hasteamento da bandeira no Palácio la Moneda diante de quatro presidentes antecessores, igualmente genocidas (todos os presidentes, desde Pinochet, usaram largamente a nefasta Lei Antiterrorismo contra os Povos Originários do Chile; todos, indiscriminadamente, prenderam, torturaram, exilaram e assassinaram indígenas). A presidente do Instituto Nacional de Direitos Humanos do Chile, Lorena Fries, advertiu que a qualquer momento pode haver um desenlace fatal para o protesto dos PPM, temendo o pior.
  9. Eduardo Painemil, um dos heróis PPMs, foi operado às pressas quando a greve completou 74 dias - correndo ainda sério risco de vida - e outros nove companheiros já foram transferidos para hospitais em estado grave. Entre os reféns indígenas seqüestrados pelas ações de Terrorismo de Estado da República Democrática do Chile estão estudantes, pequenos agricultores, lideranças comunitárias, pais e mães de família, além de idosas e idosos (ver as famílias cercadas e a prisão das mães e
  10. avós Mapuche - entre outros militantes indígenas, alguns deles hoje Heróis PPMs em situação de enfrentamento dentro do sistema prisional - encarceradas pela Ignomínia de Estado e enquadradas na Lei Antiterrorismo, em benefício do Grande Capital - que explora uma das Monoculturas da Morte, o eucalipto, em Terras Indígenas http://www.youtube.com/watch?v=-7pa4PtxPEs&feature=related).
  11. Após o primeiro exército profissional do Continente reconhecer o Povo Mapuche como Nação, demarcando o Rio Bio-Bio como fronteira do País Indígena, tendo o poema épico La Araucana - dedicado ao Rei Felipe II, relatando a luta dos soldados espanhóis e a resistência brava e altiva dos guerreiros Mapuche (“araucanos”) na Guerra de Arauco - marcado o nascimento do país de forte tradição militar, os Mapuche originários protagonizam 300 anos de resistência contra o Genocídio de Estado Chileno e a Institucionalização da Expropriação e do Extermínio pelos sucessivos governos (ver ação de Terrorismo de Estado, praticado pela República do Chile, contra civis Mapuche, com sete crianças feridas, in: http://www.youtube.com/watch?v=NZGjEBVltAg&feature=related e a resistência da Aliança Territorial, enfrentando um ataque policial sustentado por tiros de borracha e gás lacrimogênio, em outubro de 2009 http://www.youtube.com/watch?v=mSc9yluxkxY&feature=related).
  12. A juventude Mapuche está sendo atualmente exterminada pelo Terrorismo Estatal e Para-Estatal, a serviço de interesses pecuniários e mesquinhos travestidos de “razões de Estado”; não apenas jovens Mapuche são assassinados em Arauco, lideres de outras etnias estão sendo também constantemente eliminados em solo chileno, como Maurício e Augustina Pewentre, que, lutando contra o alagamento de 22 mil hectares Pewentre para instalação de sete centrais elétricas foram abatidos a tiros em novembro de 2009. 
  13. O governo chileno, quando não se serve de estruturas para-institucionais, vem utilizando o aparelho policial e repressivo para prender, agredir, coagir, intimidar e, ocasionalmente, assassinar a resistência indígena, tendo sido as crianças e idosos as maiores vítimas da brutalidade policial hoje. É hora dos indígenas de todo o Brasil - que ainda suportam os efeitos do decreto 7056/09 e, apesar da Constituição Cidadã de 1988, sofrem duramente a repressão aos protestos contra as medidas de extermínio do governo brasileiro - apoiarem a luta dos Parentes que sofrem no país vizinho.
  14. O Movimento Indígena Revolucionário apóia a luta do Povo Mapuche, organizado na Aliança Territorial, e a resistência heróica dos PPM, repudiando a ação criminosa da mídia corporativa, cobrindo com o manto da invisibilidade as violações aos Direitos Humanos no Chile para festejar um desenvolvimento econômico calcado no genocídio e no etnocídio.
  15. O Movimento Indígena Revolucionário lembra ainda que as etnias indígenas do Brasil devem estar atentas com as manobras do Governo Federal, tão criminoso quanto o chileno, assim como, as da próxima gestão petista, que tende a acentuar o processo de eliminação dos Direitos Indígenas - e que, caso sejam votadas no Senado as leis que regulamentam a instalação de bases policiais e militares e a lei de mineração em Terras Indígenas, como nos foi alertado por representantes Mapuche em visita ao Acampamento Indígena Revolucionário (AIR), em julho corrente, a situação aqui no país pode ir de mal a pior, como acontece hoje além das fronteiras do Bio-Bio.
  16. O Movimento Indígena Revolucionário, apoiado pelo Centro de Etnoconhecimento Sócioambiental e Cultural Cauieré (CESAC), o Instituto Tamoio dos Povos Originários e o American Indian Movement (AIM), pede aos apoiadores e militantes brasileiros, indígenas ou não, que pressionem as autoridades chilenas a atenderem as reivindicações dos PPMs escrevendo, congestionando os ramais telefônicos, se manifestando com vigor na embaixada e nos consulados da República do Chile existentes no país.