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"A Predestinada" - parte I

Posted by Parcos Maulo Marcadores:

É com muitíssimo entusiasmo que apresento a vocês o livro "A Predestinada", escrito pela aprendiz Lara Farias (8°C). Ela começou a obra pouco antes das férias, ainda em junho, terminando em julho. Durante a primeira semana de aulas em agosto a Lara me entregou, toda orgulhosa, o trabalho prontinho!  E pode se orgulhar mesmo Lara, seu livro ficou Ó-T-I-M-O-! 


Espero que vocês gostem da leitura tanto quanto eu. Vou postar capítulo por capítulo, pois a obra é grande pacas. Tenham paciência e, sem mais delongas, fiquem com os primeiros 3 capítulos dessa fantástica aventura.

***
Izzie Sarah Forks era uma adolescente normal até o dia em que fez 14 anos. Depois disso, ela descobriu que podia ver o futuro. Agora ela vai ter várias aventuras, se divertindo muito com suas melhores amigas: Ellie, Carly, Sam e Alexa.


A Predestinada

Lara Farias

Sumário:

Prólogo
1. Perdida
2. Melhor Amiga
3. Novidades
4. Minha Casa Nova
5. O Meu Novo Mundo
6. Será Que Irei Conseguir?
7. Chegou a Hora
8. Isso é Repugnante 
9. Tá Quase no Fim
10. Queria Enfiar Minha Cabeça Num Buraco
11. Até Que Estou Me Divertindo
12. Presentimentos Ruins
13. Quase Lá
14. É Como Ter Uma TV Na Cabeça
15. Sim ou Não?
16. Será Que Fiz a Coisa Certa?
17. Será Que Quero Saber a Verdade?
18. Agora Sei o Que Eu Quero
19. Nada Pode Me Parar Agora!


Prólogo

Eu não sei qual é o meu destino e nem sei se eu vou conseguir. Mas sei que estou pronta...


Capítulo 1 - Perdida

"Ninguém está olhando pra você! Ninguém está olhando pra você!" Garanti a mim mesma, mas por alguma razão eu não acreditava em minhas palavras. Estar em uma nova escola sem conhecer ninguém é como estar em um labirinto sem fim: você nunca sabe se vai acabar. Apenas algumas horas na nova escola, estando sozinha, pareciam dias, semanas, meses, talvez até anos! É como se tudo, ou melhor eu, estivesse parada, congelada no tempo, vendo tudo e todos se moverem ao meu redor. 
Entrei calada na sala, sem saber o que pensar. Não sabia o que eu devia sentir. Se estava nervosa, feliz, ansiosa ou talvez, com medo. Acho que tudo isso! É muita coisa pra minha pequena e confusa cabeça! 
Continuei andando até a primeira carteira. Eu, com 13 anos e estou no 9° ano! O tempo passou tanta pressa! Minha vida passou diante dos meus olhos! Sentei e comecei a observar os outros alunos. A minha esquerda havia uum garoto. Não só um simples garoto, mas o garoto mais radiante que vi em toda minha vida! Ele tinha lindos olhos azuis e um cabelo radiantemente loiro! Ele era tão perfeito que eu não sabia mais o que era real ou não. Seu nome era Mark.
Logo a minha direita havia um garoto comendo batatas-fritas. Pelo que pude perceber, ele devia pesar uns 70 quilos, tinha o rosto gordinho e o cabelo era encaracolado. Eu não sabia o que pensar sobre ele: Beto. Atrás de mim tinha uma menina. Ela era radiantemente linda! Tinha lindos cabelos ruivos que desciam por suas costas até chegar a sua cintura. Ela também tinha lindos e cintilantes olhos verdes, que brilhavam como um diamante em um dia ensolarado na praia. Seu nome era Sam.
Então, de repente, desviei meu olhar de Sam para minha frente, onde havia uma menina. Sua expressão era alegre e feliz. Então ela piscou e perguntou:
- Qual é seu nome? Meu nome é Ellie.
Eu não sabia o que pensar, mas acho que estava feliz. Então respondi:
- Oi! Meu nome é Izzie. Muito prazer!


Capítulo 2 - Melhor Amiga?

Espantada com minha reação, comecei a corar. E enquanto isso, ou seja, enquanto minha cabeça girava, ela me fazia mais e mais perguntas:
- De onde você veio? Onde você mora? Quer ser minha amiga?
Surpresa e ao mesmo tempo muito leliz, respondi envergonhada:
- Eu vim do Arizona, moro na Rua Georgia e sim, eu adoraria!
Ela me olhou com um olhar de reprovação e perguntou:
- Rua Georgia? Mas lá não é num bairro chique?!
Eu não tinha a menor ideia do que ela falava. Mas, mesmo assim respondi:
- Eu... Eu não sei bem! Ainda não conheci minha nova casa.
Pelo que pude perceber, ela ficou satisfeita com minha resposta. Então, me assustei quando, de repente, um sinal bem agudo tocava. Dava pra ouvir em qualquer lugar da minha nova escola. Minha nova e assustadora escola. Meu labirinto. 
Quando pude notar, minha nova melhor (e única) amiga se afastava. Imagino, indo até sua carteira enquanto gritava para mim:
- Tchausinho! Foi bom te conhecer! Izzie! 
Ela era muito legal! Então comecei a projetar seu rosto em minha mente: ela tinha um lindo cabelo ondulado que descia por seu pescoço até chegar ao seu ombro. Tinha também olhos castanhos que combinavam com seu maravilhoso cabelo: castanho claro. 


Capítulo 3 - Novidades

Desviei meu olhar para a porta, onde uma mulher entrava segurando uma bolsa e, pude notar que ela usava lindas roupas coloridas. Sua expressão era feliz. Então ela disse:
- Bom dia a todos! Eu sou a professora Margaret. É um prazer conhecer todos vocês!
Eu não sei porque, mas eu gostei muito dela. E ela continuou falando.
- Tudo bem! Hoje faremos uma atividade para que possamos nos conhecer! Agora, falem seus nomes da direita para a esquerda, ok?
Então, virei-me enquanto o primeiro aluno falava seu nome:
- Oi! Meu nome é George!
- O meu é Victor!
Logo parei de prestar atenção e voltei aos meus pensamentos. Então comecei a imaginar minha nova casa. Será que era bonita? Ou pequena? Qual seria a cor da faxada? Enfim, concluí que só saberia disso quando fosse até lá. Quando fui interrompida de meus vagos pensamentos para ouvir a voz da professora que perguntava por meu nome. Então, assustada, respondi:
- Desculpe! Meu nome é Izzie.
Sua expressão me dizia que estava feliz. Então ela me respondeu:
- Muito prazer Izzie! Vejo que você deve morar no mundo da lua!
Eu não sei se aquilo foi um elogio ou não, mas ignorei, enquanto voltava aos meus vagos e impróprios pensamentos. 
Na aula ocorreu tudo bem. No começo eu me senti meio deslocada, mas agora, nem tanto. Quando notei, a aula tinha acabado. Todos estavam saindo e me deixando para trás. Quando ouvi alguém gritar:
- Tchau Izzie! Te vejo amanhã! 
Quando pude notar era minha nova, divertida e única amiga. 
Então, esperei por mais ou menos 3 minutos até que meu pai chegasse para me buscar. Entrei no carro sem dizer uma única palavra, sem ter vontade de falar, mas meu pai começou a fazer perguntas:
- Como foi seu primeiro dia - virei-me para responder - Você se divertiu?
E então, respondi, confusa:
- Sim e não. Eu não sei dizer. Mas acho que foi bom.
Depois de responder, desviei minha atenção de meu pai para observar as ruas. Tinha lindas palmeiras seguindo a rua. Era bonito!

***

Logo posto mais alguns capítulos. Tenham paciência! hehehe...
Forte abraço

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